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Cavernoma Cerebral: Comunidade e Ciência Juntas

O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ) participou, no dia 12 de agosto, do 1º Simpósio Internacional da Aliança Cavernoma, no Rio de Janeiro. A magnífica Reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Professora Denise Pires de Carvalho, compareceu à cerimônia de abertura e discorreu sobre a importância de manter a UFRJ na ponta do conhecimento médico em nosso País.
O evento foi promovido pela Aliança Cavernoma Brasil, em conjunto com o Serviço de Neurocirurgia do HUCFF, que tem o maior grupo de pacientes de todo o país - em acompanhamento desde o ano 2000 - com pesquisas em colaboração internacional e apoio da Frente Parlamentar para Doenças Raras do Congresso Nacional.
Autoridades científicas internacionais, dentre elas o professor Issam Awad, Diretor do Programa Neurovascular da Universidade de Chicago, apresentaram pesquisas relacionados às doenças raras como, por exemplo, o Cavernoma Cerebral. Awad trouxe um estudo, ainda em andamento, sobre o uso de estatinas no tratamento a um grupo de pacientes com Cavernoma Cerebral. Cujo objetivo da droga é inibir o sangramento das lesões.
Pesquisas em colaboração interinstitucional, com o LabNet (Laboratório de Neurociências da UNIRIO), com pacientes de todo o Brasil, estão sendo realizadas para verificar Biomarcadores de atividade da doença, com o apoio de pesquisadores da Universidade de Chicago apresentam o potencial de determinar a atividade e prever a evolução de cavernomas cerebrais.
Cavernoma Cerebral é uma doença frequente (0,5% da população ou 1:200), cujas manifestações podem ser dramáticas, como hemorragia cerebral levando à lesão neurológica grave e epilepsia crônica de difícil controle, para a qual não existe ainda nenhum tratamento definitivo medicamentoso conhecido.